A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura nas células do fígado. Embora possa ser silenciosa em seus estágios iniciais, ela pode evoluir para problemas mais sérios se não tratada adequadamente, desencadeando casos de hepatite, cirrose e até câncer do fígado. Um estilo de vida saudável é a melhor forma de prevenção, alertam especialistas.
O Dr. Walid Safadi, endocrinologista na Gastroclínica Foz, explica que doenças como a diabetes, dislipidemia, triglicerídeos aumentados e hipertensão também costumam estar associadas à esteatose hepática e, por isso, esses pacientes devem passam por um check-up regularmente. "A esteatose hepática é um problema de saúde crescente em todo o mundo, especialmente em países com altos índices de obesidade e diabetes. Em muitos casos, ela não apresenta sintomas nos estágios iniciais, mas a medida que progride, pode cursar com fadiga, fraqueza, perda de apetite, dor abdominal, pele e olhos amarelados (icterícia) e inchaço nas pernas", explicou.
A médica gastroenterologista, Dra Andressa Tomé, completou: “Se não tratada, a inflamação continua da gordura no fígado pode evoluir para cirrose e câncer no fígado, por isso é importante o diagnóstico precoce, por meio de exames laboratoriais e ultrassonografia”. A médica acrescenta ainda que o tratamento envolverá novos hábitos, dieta e, em alguns casos, medicação específica.
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