Com a lembrança do Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, no último domingo, 19 de maio, diversas instituições aproveitam para promover a campanha Maio Roxo, que visa chamar a atenção para as patologias que afetam alguma parte do sistema digestório. Estas doenças não são contagiosas e as causas ainda são difíceis de determinar. Apesar de não haver cura, os tratamentos podem devolver a qualidade de vida aos pacientes.
Segundo especialistas, os jovens e pessoas até 40 anos são os mais afetados, mas todas as faixas etárias precisam ficar alerta aos sintomas. “A doença de crohn, a retocolite ulcerativa e a síndrome do intestino irritável são as doenças mais comuns, e é preciso atenção”, explica o médico cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Luiz Carlos Bremm, da Gastroclínica, que continua: “Dores abdominais, diarreia e perde de peso são sintomas comuns, mas podem ainda surgir complicações extra-intestinais que incluem a poliartrite migratória, sacroileíte, uveíte, lesões de pele, dentre outros”, pontuou.
As DII, como são chamadas, não possuem explicação única para o seu desenvolvimento, no entanto, processos virais, bacterianos ou alérgicos, que inicialmente inflamam o intestino delgado ou grosso e, dependendo da predisposição genética, resultam no desenvolvimento de anticorpos que cronicamente atacam o intestino, levando à inflamação, são umas das causas.
Para o médico endoscopista Dr. Tarik Omairi, também da Gastroclínica, o diagnóstico precoce diminui as chances de complicações. “Para determinar a doença é importantíssimo consultar um médico gastroenterologista ou cirurgião geral, que por meio de exames de laboratório, endoscopia e colonoscopia poderão chegar a um diagnóstico”, salienta.
Na Gastroclínica, os pacientes são avaliados por um dos médicos gastroenterologistas e cirurgiões gerais, realizam seus exames ali mesmo e, uma vez diagnosticados, recebem acompanhamento dos profissionais. “A campanha maio roxo serve para alertar os brasileiros sobre a possibilidade de terem alguma doença inflamatória intestinal e para que procurem atendimento médico de forma mais precoce”, finaliza Dr. Bremm.